segunda-feira, 28 de novembro de 2011

O lago

Era uma noite de segunda-feira comum, ou quase. No calendário, marcava 31 de outubro, dia do Halloween. Nesse dia, todos comemoravam felizes e alegres, com suas fantasias muito assombrosas batendo em portas e pedindo doces. Ninguém esperava o que estava por acontecer.
Três crianças chamadas Robert, Caroline, Ricardo estavam pedindo doces em uma rua escura que rodeava um lago.
Elas foram pedir doces em uma casa muito estranha e sombria, cujo proprietário era um bruxo. Ele não quis dar nada, e as expulsou dali. Tristes, as crianças caminharam em direção ao rio quando, de repente, uma neblina muito forte começou a descer, deixando as crianças completamente sem visão.
Os pequenos, na tentativa de ir para casa, tropeçaram e acabaram caindo no lago, mas por um motivo inexplicável a neblina começou a ir embora, e a lua cheia começou a iluminar as águas profundas do lago, exatamente onde as crianças se encontravam. De repente, um redemoinho se formou no lago, puxando os três para dentro. Na noite escura, sobrou apenas uma risada de vingança.
Depois de um tempo, começaram a sair de dentro do lago criaturas estranhas que se direcionaram para casa de Robert, Caroline e Ricardo, aterrorizando seus pais que tranquilamente dormiam. Fizeram a maior das destruições mas, quando os pais de Ricardo tentaram se defender jogando uma cadeira nas costas do monstro, o monstro muito irritado partiu para cima deles. Por sorte, a terrível criatura começou a diminuir devido ao nascer do sol e em seu lugar deixou as crianças com uma respiração frágil e cobertas por uma gosma verde.

Lara Pegoraro

Noite de Halloween

Era dia 31 de outubro, Pedro e Carol saíram para pedir doces, pois era Halloween.
Depois de 3 horas, eles já haviam batido em todas as casas do quarteirão. Mas, haviam se esquecido a mansão número 13 no alto da Colina dos Corvos.
Havia muitas lendas sobra a mansão. Entre elas, a de que antigamente um homem terrível vivia ali. Ele sempre matava as crianças na noite de Halloween.
Carol, que não acreditava nessas lendas, saiu correndo em direção ao portão caído do lugar. Pedro, com muito medo, sugeriu voltar para casa. Carol não ouviu o que Pedro disse e seguiu, subindo o morro. Havia muitas árvores assustadoras, com as folhas caídas no chão. O lugar era iluminado somente pela lua cheia.
Pedro, mesmo não gostando da ideia, foi junto com Carol em direção a porta.
Chegando lá, Carol mal encostou na porta e ela já se abriu rangendo.
A menina, assustada, foi entrando na sala de entrada da casa.Ela era enorme, com mobílias finas, de alto valor. Subindo pela enorme e linda escada que rangia a cada passo dado, descobriram um quarto diferente dos demais, pois ele estava vazio, sem nada.
Os dois ficaram curiosos e entraram no quarto. Quando fecharam a porta, uma assustadora neblina densa começou a surgir, e do nada, uma porta negra surgiu na frente deles. Eles abriram e seguiram pelo escuro corredor. No final, havia outra porta igual a anterior. Eles abriram e entraram em um mundo igual ao nosso, mas completamente deserto. Isso era o que eles pensavam!
Seguindo pela rua deserta, deram de cara com um grupo de Zumbis. Eles correram, mas,na outra rua havia vários Vampiros. Com medo, os dois entraram em um velho teatro. Lá encontraram três Lobisomens. Pensaram em fugir, mas logo os Zumbis e Vampiros entraram pela porta. Seguiram em direção a Pedro e Carol e os cercaram...AAAAHHH!
E os dois acordaram em suas camas com o susto de seus próprios gritos de pesadelo.

Andrei Marcelo da Rosa

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

A macieira

Os corações estavam pendurados em árvores de maçãs, come se fossem frutos proibidos.
Ela observava tudo atentamente, até que um daqueles corações lhe chamou a atenção. Tinha o nome de seu amado.
Ela pegou o coração e o abriu. Lágrimas molharam seu rosto, fazendo sua maquiagem de princesa desaparecer.
Seu coração estava partido. Ele amava alguém, mas não tinha coragem o bastante para admitir. Ele sofrera muitas vezes, e já não agüentava mais. Causa de seu sofrimento? Ela.
Ela fechou o coração, secou suas lágrimas e pendurou o coração de onde o havia tirado.
Voltou para casa, ligou para ele.
Encontraram-se.
Ela chorou, ele também. Ela se desculpou, ele aceitou suas desculpas. Ela o beijou, ele correspondeu. Ele entregou-lhe seu coração, ela tratou seus sofrimentos e juntou seus pedaços.
E hoje, aquela velha macieira continua com seu verde próspero, seu tronco fortalecido e grandes frutos vermelhos em formato de coração, que até hoje, embelecem a vista ao pôr-do-sol.

Ana Caroline Turcatti