segunda-feira, 18 de abril de 2011

Memories


Todo lugar que eu ia, cada cômodo da casa que eu via era mais uma lembranças dela que eu acabava tendo. Lembranças de seus olhos, de seu jeito, dua voz, lembranças dela, que nunca me deixaram ficar uma noite tranquilo, sem pensar na morte estranhamente familiar que ela teve, uma morte calma, mas perturbadora, normal, mas estranha...
Ver seus olhos se fechando lentamente, e a água atingindo seu corpo mais lentamente ainda, ver ela afundando cada vez mais...
Não conseguia mais pensar naquele momento, o momento que ela, sem eu entender, me puxou, para que junto dela, eu pudesse ficar para o resto de um tempo, que eu não faço idéia do quanto durará.
Mas agora as minhas lembranças já estão falhando, está amanhecendo e, eu já estou sumindo.
Lenara de Oliveira

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